quarta-feira, março 21, 2007

Quanto vale?


Lemon Marilyn

Esses dias (segunda feira, 19/03 pra ser mais exata) saiu no jornal uma reportagem sobre a obra "Lemon Marilyn", de Andy Warhol - um retrato de Marilyn Monroe feito em 1962 e comprado por um colecionador norte-americano por US$250 (sim "só" isso!!!) há anos - o tal colecionador comprou a tela numa galeria de Nova York... a que Warhol fez sua primeira exibição individual. O retrato será leiloado no dia 16 de maio desse ano e, o seu valor deve chegar a US$15 milhões... Que valorização, heim!!!
Em 2006 "Orange Marilyn", outra pintura da mesma série de Warhol foi vendida por US$16,3 milhões.
No final de 2006 outra tela de Andy Warhol rendeu alguns bons milhões para seu dono (US$ 17,376 - o maior valor pago por uma obra do artista), um retrato do líder comunista Mao Tse-Tung.

Pois é... esse tipo de coisa faz a gente pensar em quanto vale a arte... (ela tem preço?). Também me faz pensar na sorte que essas pessoas tiveram - como o anônimo dono de "Lemon Marilyn" que apostaram num artista novo e hoje (bom... só em maio, hehehehehe) vão ganhar uma bolada!!!





E vocês... o que acham disso? Dos valores pagos por essas obras??

Arte Brasileira

Olá meus queridos!

Vamos falar um pouco da arte brasileira. O nosso país apresenta uma variedade incrível de formas e manifestações artísticas entre a erudita e a popular. Pretendo colocar aqui no blog um pouco das manifestações que são importantes pros meus queridos alunos e também aquelas que eu julgo importantes independente do conteúdo programático do colégio - quero RElembrar que esse é um blog pessoal e não tem ligação nenhuma com o colégio!!!! O que eu escrevo aqui é de responsabilidade só minha... Claro que pode ajudá-los mas não tratem o blog como uma "apostila" do curso de História da Arte.

Antes de Pedro Alvares Cabral desembarcar em terras brasileiras quem dominava isso tudo eram as várias tribos indígenas existentes até então... Sim, no passado... Hoje quase todas foram disinamdas. Segundo a Funai, hoje, no Brasil, vivem cerca de 460 mil índios, distribuídos entre 225 sociedades indígenas, que perfazem cerca de 0,25% da população brasileira... Ou seja, quase nada! Cabe esclarecer que este dado populacional considera tão-somente aqueles indígenas que vivem em aldeias, havendo estimativas de que, além destes, há entre 100 e 190 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas. Há também 63 referências de índios ainda não-contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista.

Chegança


Antonio Nóbrega



Sou Pataxó,
sou Xavante e Cariri,
Ianonami, sou Tupi
Guarani, sou Carajá.
Sou Pancararu,
Carijó, Tupinajé,
Potiguar, sou Caeté,
Ful-ni-o, Tupinambá.

Depois que os mares dividiram os continentes
quis ver terras diferentes.
Eu pensei: "vou procurar
um mundo novo,
lá depois do horizonte,
levo a rede balançante
pra no sol me espreguiçar".

eu atraquei
num porto muito seguro,
céu azul, paz e ar puro...
botei as pernas pro ar.
Logo sonhei
que estava no paraíso,
onde nem era preciso
dormir para se sonhar.

Mas de repente
me acordei com a surpresa:
uma esquadra portuguesa
veio na praia atracar.
De grande-nau,
um branco de barba escura,
vestindo uma armadura
me apontou pra me pegar.

E assustado
dei um pulo da rede,
pressenti a fome, a sede,
eu pensei: "vão me acabar".
me levantei de borduna já na mão.
Ai, senti no coração,
o Brasil vai começar.


FASE MARAJOARA
A fase marajoara é a quarta das cinco fases em que se dividiu a produção cultural dos povos da ilha de Marajó, a nordeste do atual estado do Pará.
Destaque para a cerâmica marajoara (vasos domésticos, simples; e vasos cerimoniais e funerários, com decoração elaborada; estatuetas humanas.
A cultura dessa fase desapareceu por volta de 1350, absorvida por outros povos que chegaram à ilha.



CULTURA SANTARÉM
Região próxima à junção dos rios Tapajós e Amazonas, no atual estado do Pará.
Cerâmicas ricamente decoradas.
Estatuetas de formas variadas.
A cultura Santarém prosseguiu até a chegada dos colonizadores, mas por volta do século XVII, desapareceu.